Há mais ou menos um mês, vi uma notícia sobre a operadora de caixa mais rápida do mundo.
Na reportagem, do R7, aparece a moça, Rosilda, brasileira de Pernambuco, trabalhando no Rio de Janeiro, simpática, simples, que inclusive despacha o seu próprio recorde durante a reportagem, sem a menor frescura. Incrivelmente ela fez e faz tudo isto como se fosse uma coisa rotineira, nada além do seu trabalho... numa boa.
O que me chamou a atenção nisto tudo é que ela fazendo uma coisa absolutamente normal, um trabalho comum, é a melhor do mundo naquilo que lhe foi colocado nas mãos pra fazer, isto enquanto tanta gente com mais oportunidades e melhores chances, e desafios maiores, está mais preocupada com o mesquinho "cadê o meu", perfeitas condições de trabalho, chefes melhores, equipes melhores, salários melhores antes de mostrar do que diz que é capaz.
Pois é, para este escriba que trabalha com motivação, gestão de gente, aumento de eficiência, talvez a Rosilda tenha se sobressaído porque isto não é comum. De fato, uma pessoa pegar uma coisa pra fazer e fazer o melhor que puder BEM FEITO, rapidamente, com eficiência, apenas porque isto lhe parece certo, sem maiores elucubrações a respeito, é mais exceção do que regra, mas estes poucos que ousam, e enxergam o ato de trabalhar em si como algo a ser feito com excelência são muito mais bem sucedidos do que a maioria barulhenta e medíocre.
É como se Deus sorrisse pra estas pessoas ao vê-las, e pensasse "Puxa filho, coisa boa, você está dando o seu melhor! Sabe de uma coisa, vou dar um empurrãozinho", e as coisas acontecem; a Bíblia fala sobre isto... a psicologia também explica.
Teorias à parte, perguntem para os mais velhos e os lideres bem sucedidos com os quais você convive, se eles esperaram pra começar a fazer as coisas direito ao surgir uma oportunidade ou se sempre procuraram ser bons naquilo que faziam, e reflitam pra saber se tocarão suas vidas no acostamento pedregoso ou na pista rápida.
Abraços,
Farina
